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A Reforma com Tecnologia

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Como evitar atrasos na Reforma

marcio@ahsim 4 04America/Sao_Paulo novembro 04America/Sao_Paulo 2018

Saiba como se planejar para evitar atrasos durante uma reforma

CAROLINA MUNIZ © Folha de São Paulo 28/01/2018
É quase impossível uma reforma terminar sem atraso. Uma série de imprevistos, como vazamentos ocultos ou intempéries, contribuem para isso. Mas há outros fatores que, se bem planejados, podem evitar que o cronograma saia (muito) do previsto.
“A obra é um organismo vivo, não é algo cartesiano. Mesmo com um bom projeto, surgem novidades”, diz o arquiteto Tulio Xenofonte.
Para começar, é importante pedir no mínimo três orçamentos e buscar referências dos profissionais envolvidos na obra –inclusive sobre o cumprimento de prazos.

A personal chef Gisane Grillot, 40, em seu apartamento em Guarulhos, na Grande São Paulo (Alberto Rocha, Folhapress)

Com data para sair de um imóvel alugado, a personal chef Gisane Grillot, 40, tinha pressa de acabar a reforma de seu apartamento de 110 metros quadrados em Guarulhos, na Grande São Paulo. Para facilitar, ela contratou uma empresa que oferecia toda a mão de obra, incluindo arquiteto e engenheiro.
A ideia era acelerar a execução. “Ficou mais caro, mas achei que valia a pena pelo conforto”, afirma.
A promessa era entregar o apartamento em dois meses, no fim de janeiro de 2016. A dona da empresa insistiu em receber 50% do valor adiantado, mas Grillot preferiu dividi-lo em três parcelas: uma de entrada, outra na metade do prazo e a final.
Depois da segunda parcela, os problemas começaram. A responsável pela reforma foi viajar, os funcionários diziam que não estavam recebendo, e a obra desandou.
Quando voltou das férias, a dona da empresa pediu mais dinheiro para terminar o trabalho, mas Grillot decidiu cancelar o serviço. A partir daí, teve que contratar diretamente cada profissional.
Além de serviços malfeitos que precisaram ser consertados, alguns fornecedores não cumpriram o prazo de entrega dos materiais. Com isso, Grillot acabou se mudando em setembro.
“Foi traumatizante. Gastei muito mais do que o planejado”, diz ela, que até hoje enfrenta problemas no imóvel, como o chuveiro que esfria quando a pia da cozinha é ligada. “Aprendi a não deixar na mão de uma pessoa só, sem ninguém para fiscalizar seu trabalho.”
POR ESCRITO
Dar um sinal antes do início da reforma é praxe, mas o pagamento não deve ser feito de uma só vez ou por período, mas sim por etapa concluída. “A pessoa se assusta com o valor de R$ 15 mil por empreitada e acaba pagando R$ 400 por dia. Aí, a obra não anda”, afirma Ricardo Humberto Rocha, professor de finanças do Insper.
Para se resguardar, o morador deve exigir um contrato com tudo muito bem detalhado: serviços, materiais utilizados, orçamento, forma de pagamento e cronograma.
É possível ainda estabelecer multa diária no caso de atraso. Se houver um imprevisto, como abrir uma parede e encontrar um vazamento, o documento deve ganhar um adendo com a nova data de entrega, para que isso não seja desculpa para estender a obra indefinidamente.
“Mas não é justificável que o fornecedor alegue como imprevistos questões que já poderiam ser contempladas em análises prévias, como não conseguir comprar um material de determinada marca”, diz Igor Marchetti, advogado do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).
O ideal é começar a obra já com todas as mercadorias que precisam ser encomendadas, recomenda o arquiteto Marlon Gama.
Também é melhor investir mais tempo no planejamento do que mudar de ideia durante a execução. “No papel, tudo é mais simples de ser alterado. No meio da obra, quanto menos mudanças, melhor”, afirma Xenofonte.
Ele recomenda fazer o orçamento de todos os materiais que serão usados antes do início da obra. “Orço até as cortinas. Aí, o cliente tem certeza do que pode pagar”, diz.
Para não desacelerar a obra por falta de dinheiro, a pessoa deve ter pelo menos 80% do valor da reforma poupado antes de começá-la. Além disso, é importante ter uma reserva de 25% para cobrir imprevistos, segundo Rocha, do Insper. “Mesmo se a pessoa poupar ela vai ter dor de cabeça. Sem isso, terá uma superenxaqueca”, afirma.
SEM ENROLAÇÃO
Cuidados para acelerar a obra
AUTORIZAÇÃO
Comunique ao síndico qualquer mudança que queira fazer no apartamento para não correr o risco de ter a obra embargada. Se for uma alteração mais complexa, será necessário chamar um engenheiro ou arquiteto
PESQUISA
Busque referências sobre os profissionais, inclusive em relação ao cumprimento de prazos. Peça ao menos três orçamentos e não tenha pressa para decidir. Os valores estipulados no orçamento têm validade de dez dias após seu recebimento
ORGANIZAÇÃO
Tenha pelo menos 80% do valor da reforma antes de seu início e uma reserva de 25% para imprevistos. Se não tiver experiência com obra ou tempo disponível, melhor contratar um profissional para coordenar tudo
CONTRATO
Faça o pagamento por etapa concluída, nunca por dia. Estipule um valor para multa se a reforma extrapolar o prazo estipulado. Em caso de imprevisto, coloque a nova previsão de entrega no contrato.

Fontes: Barbara Dundes, Marlon Gama, Tulio Xenofonte, arquitetos; Roberto Pallesi, professor do curso de engenharia da Mackenzie; Renato Daniel Tichauer, síndico profissional e presidente da Assosindicos; e Igor Marchetti, advogado do Idec

© Folha de São Paulo 28/01/2018

  • Dicas de Projeto

Reforma como Investimento

marcio@ahsim 3 03America/Sao_Paulo novembro 03America/Sao_Paulo 2018

Reforma como investimento cresce na esteira do estoque de imóveis

Renan Marra – Folha de São Paulo, 27/10/2018 ©

Com a alta oferta de imóveis novos, atualizar casas ou apartamentos antigos torna-se essencial para atrair compradores. A necessidade alimenta um mercado em expansão: o de reformas como investimento.
Hoje há empresas criadas por arquitetos ou advogados especialistas em direito imobiliário que vasculham o mercado em busca de oportunidades, como imóveis difíceis de serem passados adiante por problemas de documentação –quase sempre vendidos por valor abaixo do mercado.
A possibilidade de lucro de até 50% do valor despendido nas reformas tem feito cada vez mais investidores partirem para as obras.

ANTES – Sala e cozinha de imóvel no Jardim Paulista, em SP, eram divididas por parede e ambientes internos recebiam pouca luz natural Por: Arquivo pessoal

DEPOIS – Parede que dividia cozinha da sala foi derrubada, e porta trocada por uma maior; após reforma coordenada pelo arquiteto Mauricio Mazza, valor foi de R$2,65 para R$5,2 milhões.

ANTES – Fachada de imóvel no Jardim Paulista, antes da reforma

DEPOIS – Fachada recebeu revestimento de tijolinho, elemento vazado e metal. Piso da garagem e fachada foi feito em Fulget.

Contudo, é preciso estudar o mercado e mapear a concorrência para reduzir o risco de ficar com o imóvel encalhado, alerta o professor de economia da FGV Alberto Ajzenta.
O arquiteto Marcio Mazza já reformou e vendeu 20 imóveis, com lucro entre 25% e 40% do valor investido nas reformas. Ele usa materiais resistentes, que valorizam o bem.
Nem sempre dá para contar com o retorno rápido do investimento. Uma casa pode ser vendida antes mesmo da conclusão das obras, enquanto outra, com padrão similar, pode levar um ano para atrair comprador, dependendo da situação do mercado. Isso também determina a escolha dos materiais.
Em seus projetos, Mazza não trabalha com madeira nas áreas externas porque, segundo ele, é um material que sofre com sol, chuva e poeira, exigindo pintura e verniz ao menos duas vezes por ano. Investir em piso de cerâmica ou porcelanato, por exemplo, é mais vantajoso do que em um deck de jatobá, diz.
Nas janelas, Mazza recomenda o alumínio, material que, de acordo com ele, é fácil de limpar e dura “a vida toda”.
Revestir as paredes externas com tijolo ou concreto aparente é indicado não apenas pela beleza e atemporalidade do estilo, mas também porque são materiais que não se desgastam com o tempo.
No ambiente interno, integrar a sala com a cozinha e derrubar paredes para criar espaços amplos aumentam a incidência de luz, o que torna a circulação fluida, fatores que também valorizam o imóvel.
Em 2013, o arquiteto Fabio Marins, 47, comprou uma casa de 200 metros quadrados por R$ 500 mil no bairro do Sumaré, zona oeste de São Paulo, que estava desvalorizada por causa de sua planta.
Marins integrou os ambientes e investiu em paisagismo, item que, segundo ele, é barato e valoriza a casa em até 20%. Hoje ele aluga o espaço para pequenos estúdios por R$ 250 ao dia. Se fosse vendê-lo, poderia triplicar o valor investido, acredita.
O investidor deve gastar mais dinheiro na cozinha, local onde os compradores exigem itens de qualidade, como aço inoxidável e blocos de granito ou quartzo.
Apartamentos com mais de 90 metros quadrados e três quartos, mas apenas um único banheiro, são considerados desatualizados, segundo Paulo Arantes, do Anima Casa, empresa que compra, reforma e revende propriedades.
Hoje as pessoas tendem a receber mais amigos em casa, portanto, imóveis com lavabo para os visitantes e suíte para os moradores ganham valor, diz Arantes. A Anima Casa, que já fez mais de 200 reformas desde 2009, tem lucro de 10% a 15% na soma do total gasto com o imóvel.
A empresa procura por imóveis em áreas antigas, que já estão saturadas e onde novas unidades são escassas. Nessas regiões, os imóveis costumam ter plantas que hoje são consideradas ultrapassadas. Em São Paulo, os bairros que mais se encaixam nesse quadro são Higienópolis, Itaim Bibi, Perdizes e Jardins.

© Folha de São Paulo, 27/10/2018

  • Dicas de Projeto

AH!SIM no Scale-Up Endeavor DURATEX !

marcio@ahsim 9 09America/Sao_Paulo outubro 09America/Sao_Paulo 2018

Foram sete empresas escolhidas para o programa – uma parceria entre a Duratex e a Endeavor que, juntas, buscam soluções que transformam os setores de materiais de construção e decoração.

De um lado, uma grande empresa, já consolidada, mas que busca fortalecer sua operação por meio da inovação para seguir crescendo. De outro lado, scale-ups que já nasceram inovadoras, mas que precisam de apoio para crescer. Com o objetivo de unir essas duas pontas, foi criado o Garagem Duratex, resultado de uma parceria entre a empresa a Endeavor.

Com a iniciativa, a Duratex selecionou sete scale-ups que ofereçam soluções inovadoras ao setor de materiais de construção e decoração. As escolhidas vão realizar mentorias com a rede Endeavor e fazer conexões com empreendedores em estágios semelhantes. Além disso, as scale-ups poderão alavancar seus negócios junto a Duratex, bem como ter acesso à rede de relacionamento da empresa, fortalecendo o ecossistema de empreendedorismo no Brasil.

A AH!SIM foi selecionada, estamos orgulhosos em fazer parte do programa!

  • Dicas de Projeto

AH!SIM na Archademy

marcio@ahsim 22 22America/Sao_Paulo agosto 22America/Sao_Paulo 2018

Fomos convidados para um Talk na Archademy, um dos principais hubs de arquitetura de São Paulo, sobre planejamento e excelência na execução de projetos. O escritório e os serviços oferecidos para os arquitetos são super bacanas, uma inovação importante!

  • Dicas de Projeto

Palestra da AH!SIM na AB Casa

marcio@ahsim 22 22America/Sao_Paulo agosto 22America/Sao_Paulo 2018

Participamos da AB Casa Fair, uma das mais importantes feiras da américa latina sobre decoração e utilidades domésticas, com o Talk ‘Como reformar sua loja sem dor-de-cabeça’ (com planejamento, claro!)

  • Dicas de Projeto

Como evitar ser enganado por prestadores de serviço em casa

marcio@ahsim 6 06America/Sao_Paulo agosto 06America/Sao_Paulo 2018

Renan Marra

Folha de São Paulo

04/08/2018 02h00

Serviço mal feito e atraso na execução do trabalho são os grandes problemas enfrentados por quem contrata profissionais independentes para fazer reformas, consertos e manutenções em casa, segundo os registros dos órgãos de defesa do consumidor.

Muitas decepções após a prestação desses serviços podem ser evitadas, desde que o morador tome precauções antes da contratação e durante a execução do trabalho.

Registrar o combinado por escrito é um passo importante para reaver parte ou todo o pagamento em caso de prejuízo, dano ou insatisfação.

Já quando o trabalho é pequeno, não é necessário formalizar um contrato. A troca de emails, com detalhes do serviço pedido, é suficiente para munir quem contrata.

Atualmente, a maioria dos acordos de prestação de serviço ainda é verbal, segundo entidades de defesa.

O Código de Defesa do Consumidor obriga o profissional a refazer a tarefa ou a devolver o valor pago em caso de má prestação de serviço.

No caso de uma reforma, por exemplo, o Procon-SP aconselha o consumidor a partir para a quebradeira de fato apenas depois de saber especificamente quais mudanças deseja fazer. Isso facilita a busca por profissionais especializados, o que reduz as chances de insucesso.

Pedir cartas de recomendação e analisar o currículo de quem se pretende contratar é outro cuidado para evitar frustração e prejuízo.

A professora Cátia Primon diante da escada que teve de ser refeita, em sua casa em São Paulo

A professora Cátia Primon, 50, conhece bem esses cenários. Durante a construção de sua casa, na zona norte de São Paulo, ela teve de substituir engenheiro e pedreiros -os últimos trocados quatro vezes-, por insatisfação e porque alguns deles abandonaram as obras sem explicação.

Além disso, teve de demolir o que havia sido mal feito e gastou dinheiro com a reposição de material desperdiçado.

Anos depois, Cátia voltou a ter problemas, desta vez com reformas que incluíam a troca de pisos e a ampliação da área da churrasqueira. A obra, prevista para ser entregue em 45 dias, se arrastou por 11 meses. O orçamento quase triplicou.

“Tive que interferir no trabalho e perguntaram se eu entendia de obra”, diz. “Foi uma frustração imensa.” Calejada, hoje a professora só paga por um serviço quando o recebe.

Essa tática é coerente com uma das recomendações do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) para quem vai mexer na casa. Segundo a entidade, vale dividir o pagamento dos serviços conforme as fases de execução. Em uma reforma, é aconselhável que o consumidor pague por cômodo concluído.

Isso porque são comuns reclamações sobre profissionais que alteram o cronograma do serviço, aumentando custos.

*Preço médio no mercado formal em jul.2018

**Com encargos sociais

Fontes: Secon e SindusCon-SP

A tradutora Stephania Bongiovani Wagner, 41, acreditava que o marceneiro que trabalhava em sua casa era de total confiança. Quando viajou em lua de mel, entregou as chaves da casa para o profissional. Ao voltar, encontrou tudo de ponta-cabeça.

A reforma estava pela metade e havia materiais de construção espalhados pela casa e pelo jardim, que foi destruído e teve de ser concretado.

Além disso, Stephania percebeu que alguns de seus pertences haviam sumido, incluindo uma coleção de DVDs e uma camisa da seleção brasileira de seu marido autografada por Pelé.

Quando fez boletim de ocorrência contra o marceneiro, a tradutora descobriu que ele já havia aplicado golpes em outras pessoas. Nunca mais o encontrou.

O consumidor deve ficar atento, ainda, a preços abusivos, que costumam ocorrer em situações em que ele não tem muitas opções. Por exemplo os praticados por alguns chaveiros ou desentupidoras 24 horas.

Um prestador que trabalha de madrugada não pode se aproveitar da oferta escassa para aumentar de maneira excessiva o custo de uma urgência. Caso haja suspeita de abuso, vale acionar entidades de defesa do consumidor.

Para o presidente licenciado do Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo), Antônio Ramalho, prestadores de serviço deveriam passar por programas de certificação para aprimorar sua técnica e reduzir a insatisfação do cliente.

“Estamos em época de robotização. Se o homem não se qualificar, não vai mais achar esse tipo de vaga, que envolve mão de obra e trabalho braçal”, diz Ramalho.

Fontes: Secon e SindusCon-SP

  • Dicas de Projeto

Reforma sem erro

marcio@ahsim 18 18America/Sao_Paulo julho 18America/Sao_Paulo 2018

BIBIANA GUARALDI – ESPECIAL PARA O ESTADO – O ESTADO DE S.PAULO

Apartamento em São Paulo reformado e decorado pela Ah!Sim Foto: Divulgação

Derrubar uma parede para dar mais espaço à sala de jantar, transformar o quarto de hóspedes em escritório, mudar a decoração da casa toda ou só de um quarto para acompanhar o crescimento dos filhos. Seja qual for o motivo da reforma, a escolha do profissional certo é o primeiro passo e pode decidir se a jornada será tranquila. Dependendo do que se quer fazer, o mais indicado pode ser um engenheiro civil, um arquiteto ou um designer de interiores.

Mas as diferenças entre o trabalho de um ou de outro nem sempre são claras. “Arquitetura trabalha para o uso, mas acontece antes dele. O design de interiores entra com a adequação imediatamente antes do uso ou para algo já em funcionamento, fazendo a atualização para novas funções – há ligação entre os trabalhos dos dois”, diz o arquiteto, designer gráfico e coordenador do curso de pós-graduação em Design de Interiores da FAAP, Carlos Eduardo Leite Perrone.

Há diferenças e semelhanças também quanto à forma como é calculado o valor cobrado pelo profissional. Pontos em comum entre as três áreas são a possibilidade de solicitar apenas o projeto e a existência de tabelas de referência para a definição dos honorários, mas não há regra geral e o preço varia caso a caso. A cobrança na arquitetura costuma ser definida em função do custo geral da obra, por metro quadrado, ou por hora técnica – normalmente para serviços curtos.

No caso de engenheiros civis, a cobrança também é feita por metro quadrado e cada atribuição acrescenta um valor ao total. “Se for só o projeto é um preço, se precisar também de direção técnica soma-se mais um valor”, exemplifica o engenheiro civil e Gerente de Fiscalização da Superintendência de Fiscalização do Crea-SP, Ademir Alves do Amaral.

O valor cobrado pelo designer de interiores é calculado levando em conta não apenas o tipo de edificação ou a metragem do lugar, mas principalmente o tempo de dedicação à obra. “Avaliam-se as dificuldades pertinentes à intervenção, pois espaços iguais podem demandar quantidades diferentes de horas de trabalho”, explica Perrone.

Para quem quer mudar, mas não sabe como, não quer ou não tem tempo para se envolver na obra, há empresas especializadas em cuidar de tudo, do projeto à decoração, entregando o espaço pronto para o uso. É o caso da AH!Sim, que reúne em uma mesma equipe do profissional que vai assentar o piso ao decorador. Segundo Mariane Carneiro da Cunha, administradora e sócia-diretora da empresa, o projeto começa com uma conversa com o cliente sobre preferências e valor que se pretende investir. “Um contrato traz todas as fases da reforma, previsões de datas e garantias para cada entrega. Isso dá segurança, evita problemas durante a obra”, diz Mariane.

Supervisão.Desde quando entrou em vigor a norma NBR 16280/2014, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a contratação do profissional certo para a reforma ganhou ainda mais importância, pois a regra determina que algumas ações só podem ser feitas com autorização e supervisão de engenheiros ou arquitetos.

Para Amaral, a norma apenas reforça a importância de profissionais habilitados na realização de qualquer tipo de intervenção no empreendimento.

“Cabe aos profissionais avaliar quais estruturas podem ser afetadas, definindo se acarretam riscos ou não.” O arquiteto e coordenador do curso de Arquitetura da FAAP, Mario Figueroa, ressalta que, não havendo fiscalização, a medida não é suficiente para evitar tragédias em obras. “As prefeituras não têm estrutura para fiscalizar ou antecipar problemas, então, o resultado prático é que agora se tem o registro para responsabilização, caso algo ocorra”, pondera.

Pequenas alterações, como pintura de parede ou troca dos vidros de janelas, não se encaixam na regulamentação da ABNT. Ao contrário de serviços que alterem a estrutura do imóvel, como remoção ou construção de paredes, instalação ou alteração em aparelhos de automação, instalação de ar-condicionado, exaustão e ventilação e troca de revestimentos usando ferramentas de alto impacto.

Diferenças entre os profissionais

Engenheiro civil: pode projetar e gerenciar todas as etapas de uma construção ou reforma. Cabe a ele garantir a estabilidade e a segurança da edificação, analisando características de solo, definindo esquemas de construção da estrutura, tipos de fundação, calculando os efeitos dos ventos, mudanças de temperatura e outros fatores que interfiram na escolha do material a ser usado na obra. O engenheiro também pode se dedicar à administração de recursos prediais e gerenciamento da infraestrutura

Arquiteto: a definição das atribuições dos arquitetos é recente no País. Em 2010, a Lei 12.378 criou o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil e definiu as áreas de atuação privativas dos arquitetos e as compartilhadas com outros profissionais. Mas, segundo o arquiteto Mario Figueroa, as atribuições da profissão ainda provocam debates, pois as definições são vagas. A lei diz que projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos, além de atividades ligadas a patrimônio histórico, são reservadas a arquitetos

Designer de interiores: a atuação do designer de interiores, como o nome sugere, é concentrada no interior da edificação. “Pode ser em uma área exterior, mas que tenha uso ligado ao interior da casa”, explica o coordenador da pós-graduação em Design de Interiores da FAAP, Carlos Eduardo Leite Perrone. Segundo ele, a função do designer de interiores é adequar o espaço ao uso funcional e simbólico por meio de recursos de mobiliário, revestimentos etc. Frequentemente esse serviço é feito também por pessoas formadas em Arquitetura.

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SP-Arte

marcio@ahsim 16 16America/Sao_Paulo abril 16America/Sao_Paulo 2018

A exposição deste ano está sensacional, confira!

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3 soluções que reproduzem o efeito do cimento queimado com vantagens

marcio@ahsim 17 17America/Sao_Paulo janeiro 17America/Sao_Paulo 2018

De argamassas especiais a porcelanatos e laje acabada, conheça produtos e técnicas que permitem obter a aparência despojada e contemporânea do revestimento cimentício

Texto: Juliana Nakamura
A solução adotada no projeto foi a laje acabada (Casa Geminada por CR2 Arquitetura / foto: Alessandro Guimarães)
O cimento queimado é uma solução que caiu no gosto de arquitetos e designers por garantir um efeito despojado, contemporâneo, com uma pegada industrial e a um custo competitivo. Composto basicamente por cimento, areia e água, esse material pode ser aplicado em paredes, pisos e bancadas, seja em áreas internas ou em espaços externos.
Uma particularidade do cimento queimado é conferir à superfície um aspecto manchado e monolítico (sem juntas). Para muitas pessoas, são justamente essas características que tornam esse material tão interessante, especialmente para aplicação em pisos. Mas outras propriedades podem tirar o encanto dessa solução. O aparecimento de fissuras superficiais, resultado da dilatação e da contração naturais do material, é a principal delas.
Se o usuário não pode conviver com uma trinca, indicamos colocar juntas de dilatação formando quadrados grandes nas superfícies
Marcella Monfrinatti
“Se o usuário não pode conviver com uma trinca, indicamos colocar juntas de dilatação formando quadrados grandes nas superfícies”, diz a arquiteta Marcella Monfrinatti, sócia do escritório Two Design. Ela conta que, de modo geral, não recomenda o cimento queimado tradicional para clientes que valorizam somente superfícies perfeitamente planas e lisas.
Há de se considerar, ainda, que o ótimo resultado do cimento queimado depende em enorme medida da qualidade da execução. “É fundamental contar com uma execução bem feita, com um bom contrapiso. Caso contrário, trincas e rachaduras que são normais nesse tipo de revestimento podem se tornar grandes e largas, transformando-se em um problema”, destaca Mariane Cunha, diretora do escritório Ah!Sim.
Similar ao concreto queimado, o piso foi concebido através do sistema de concreto derramado na laje
(Casa em Samambaia por Rodrigo Simão Arquitetura / foto: André Nazareth)

REVESTIMENTO CIMENTÍCIO

A boa notícia é que a indústria tem buscado desenvolver soluções para quem não abre mão do efeito rústico do cimento queimado, mas precisa de alternativas que garantam um visual mais homogêneo. Entre as mais comuns estão os revestimentos decorativos de base cimentícia, fornecidos por empresas como Eurodecor, Bricolagem Brasil e Bautech e indicados para cobrir paredes e pisos em áreas de tráfego moderado.
Aplicados como uma massa/textura em espessuras que variam de 2 a 6 mm, esses produtos têm custo acessível (custam, em média R$ 50 o balde com 5 quilos, o suficiente para cobrir 1 m²). Além disso, não costumam apresentar problemas de fissuras ou rachaduras e têm alta resistência à abrasão graças à adição de fibras e inibidores de retração em sua composição. De fácil manutenção, podem ser utilizados sobre revestimentos preexistentes, inclusive cerâmicas. Também podem dispensar a construção de juntas de dilatação, garantindo um efeito monolítico mesmo em áreas maiores. Alguns fornecedores, no entanto, recomendam a execução de juntas frias ou plásticas compondo panos de no máximo 2m x 2m.
“Outra vantagem desses revestimentos é a variedade de cores, que podem ir dos tons mais claros aos mais escuros”, diz a arquiteta Nina Abadjieff. Para o sucesso desse tipo de solução, contudo, é fundamental respeitar os intervalos de secagem e cura indicados pelo fornecedor.

PORCELANATOS FULL HD

O porcelanato com padrões cimentícios também é uma alternativa para obter o aspecto do cimento queimado. “Trata-se de uma ótima opção para quem quer um revestimento menos poroso e com maior facilidade de limpeza”, diz Monfrinatti, lembrando que o porcelanato pode ser aplicado em diferentes tipos de ambientes, inclusive úmidos.
Placas de 90 x 90 cm, de 120 x 120 cm ou ainda maiores são as mais recomendáveis para quem deseja o aspecto do cimento queimado, mas sem trincas, manchas e porosidade
Mariane Carneiro da Cunha
Para conquistar a aparência mais próxima do cimento queimado, a recomendação é optar por grandes formatos produzidos com a tecnologia de impressão full HD, que garante maior fidelidade na reprodução de sua estampa e textura. “Placas de 90 x 90 cm, de 120 x 120 cm ou ainda maiores são as mais recomendáveis para quem deseja o aspecto do cimento queimado, mas sem trincas, manchas e porosidade”, afirma Cunha, que sugere, ainda, dar preferência às placas com bordas retificadas e rejuntes mínimos de 1 ou 2 mm para um melhor resultado.

LAJE ACABADA

Em pisos, o efeito do cimento queimado monolítico também pode ser conquistado com o concreto derramado sobre a laje, também conhecido como laje acabada ou laje zero. Esse recurso foi utilizado na Casa em Samambaia, projetada pelo arquiteto Rodrigo Simão em Petrópolis (RJ), e na Casa Geminada, em São Paulo, de autoria das arquitetas Cecilia Reichstul e Clara Reynaldo do escritório CR2 Arquitetura. Em ambas as edificações, o concreto recebeu aditivos químicos e tratamento superficial com máquinas polidoras e vernizes para gerar superfícies espelhadas e bem acabadas.
Segundo Simão, a solução, muito utilizada em edifícios industriais, tende a ser econômica porque elimina etapas de contrapiso, argamassa, piso, rejunte e utiliza menos mão de obra. No entanto, requer o uso de um concreto com traço especialmente desenvolvido para piso polido, além de equipe mais especializada, sobretudo para lidar com etapas críticas, como nivelamento e polimento. Vale lembrar que esse tipo de solução exige um controle de planicidade muito mais rigoroso, uma vez que a laje estrutural também exerce o papel de contrapiso.
Leia também:
Cimento queimado: saiba evitar o aparecimento de trincas e manchas

Colaboração técnica

Mariane Carneiro da Cunha – Administradora de empresas com especialização em design de interiores. É sócia-fundadora da Ah!Sim, empresa de arquitetura focada em projetos de reformas

Nina Abadjieff – Formada em arquitetura e design de interiores, está à frente do escritório que leva o seu nome em Belo Horizonte (MG)

Marcella Monfrinatti – Graduada em arquitetura e urbanismo, é sócia do escritório Two Design

  • Dicas de Projeto

Decoração ou reforma ajuda a alugar meu imóvel?

marcio@ahsim 26 26America/Sao_Paulo outubro 26America/Sao_Paulo 2017

Sem dúvida que ajuda, já que a boa aparência melhora as chances de venda de qualquer produto ou serviço. Mas é preciso alguns cuidados.

O segredo, aqui, é entender o posicionamento do seu imóvel – em outras palavras, deixá-lo atrativo para o público-alvo que provavelmente vai alugá-lo.

O video acima mostra a finalização feita pela AH!SIM em um apartamento em Higienópolis, visando um público de executivos.

O apartamento foi alugado quase imediatamente após a entrega. Isso funcionou porque havia procura – ou seja, o perfil do prédio e sua localização atraem esse tipo de cliente.

Se o mesmo trabalho fosse feito em um apartamento com outro perfil – por exemplo, em um edifício mais antigo em uma região distante das empresas – 

o trabalho proposto seria outro, de forma a proporcionar o melhor retorno possível para o proprietário.

É possível dimensionar o tamanho e tipo do investimento para o imóvel específico e planejar o resultado para o proprietário.

Entre em contato conosco e saiba mais! Clique na Aba ‘Contato’

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