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Reforma como Investimento

Reforma como Investimento

Reforma como investimento cresce na esteira do estoque de imóveis

Renan Marra – Folha de São Paulo, 27/10/2018 ©

Com a alta oferta de imóveis novos, atualizar casas ou apartamentos antigos torna-se essencial para atrair compradores. A necessidade alimenta um mercado em expansão: o de reformas como investimento.Hoje há empresas criadas por arquitetos ou advogados especialistas em direito imobiliário que vasculham o mercado em busca de oportunidades, como imóveis difíceis de serem passados adiante por problemas de documentação –quase sempre vendidos por valor abaixo do mercado.A possibilidade de lucro de até 50% do valor despendido nas reformas tem feito cada vez mais investidores partirem para as obras.

ANTES – Sala e cozinha de imóvel no Jardim Paulista, em SP, eram divididas por parede e ambientes internos recebiam pouca luz natural Por: Arquivo pessoal

DEPOIS – Parede que dividia cozinha da sala foi derrubada, e porta trocada por uma maior; após reforma coordenada pelo arquiteto Mauricio Mazza, valor foi de R$2,65 para R$5,2 milhões.

ANTES – Fachada de imóvel no Jardim Paulista, antes da reforma

DEPOIS – Fachada recebeu revestimento de tijolinho, elemento vazado e metal. Piso da garagem e fachada foi feito em Fulget.

Contudo, é preciso estudar o mercado e mapear a concorrência para reduzir o risco de ficar com o imóvel encalhado, alerta o professor de economia da FGV Alberto Ajzenta.O arquiteto Marcio Mazza já reformou e vendeu 20 imóveis, com lucro entre 25% e 40% do valor investido nas reformas. Ele usa materiais resistentes, que valorizam o bem.Nem sempre dá para contar com o retorno rápido do investimento. Uma casa pode ser vendida antes mesmo da conclusão das obras, enquanto outra, com padrão similar, pode levar um ano para atrair comprador, dependendo da situação do mercado. Isso também determina a escolha dos materiais.Em seus projetos, Mazza não trabalha com madeira nas áreas externas porque, segundo ele, é um material que sofre com sol, chuva e poeira, exigindo pintura e verniz ao menos duas vezes por ano. Investir em piso de cerâmica ou porcelanato, por exemplo, é mais vantajoso do que em um deck de jatobá, diz.Nas janelas, Mazza recomenda o alumínio, material que, de acordo com ele, é fácil de limpar e dura “a vida toda”.Revestir as paredes externas com tijolo ou concreto aparente é indicado não apenas pela beleza e atemporalidade do estilo, mas também porque são materiais que não se desgastam com o tempo.No ambiente interno, integrar a sala com a cozinha e derrubar paredes para criar espaços amplos aumentam a incidência de luz, o que torna a circulação fluida, fatores que também valorizam o imóvel.Em 2013, o arquiteto Fabio Marins, 47, comprou uma casa de 200 metros quadrados por R$ 500 mil no bairro do Sumaré, zona oeste de São Paulo, que estava desvalorizada por causa de sua planta.Marins integrou os ambientes e investiu em paisagismo, item que, segundo ele, é barato e valoriza a casa em até 20%. Hoje ele aluga o espaço para pequenos estúdios por R$ 250 ao dia. Se fosse vendê-lo, poderia triplicar o valor investido, acredita.O investidor deve gastar mais dinheiro na cozinha, local onde os compradores exigem itens de qualidade, como aço inoxidável e blocos de granito ou quartzo.Apartamentos com mais de 90 metros quadrados e três quartos, mas apenas um único banheiro, são considerados desatualizados, segundo Paulo Arantes, do Anima Casa, empresa que compra, reforma e revende propriedades.Hoje as pessoas tendem a receber mais amigos em casa, portanto, imóveis com lavabo para os visitantes e suíte para os moradores ganham valor, diz Arantes. A Anima Casa, que já fez mais de 200 reformas desde 2009, tem lucro de 10% a 15% na soma do total gasto com o imóvel.A empresa procura por imóveis em áreas antigas, que já estão saturadas e onde novas unidades são escassas. Nessas regiões, os imóveis costumam ter plantas que hoje são consideradas ultrapassadas. Em São Paulo, os bairros que mais se encaixam nesse quadro são Higienópolis, Itaim Bibi, Perdizes e Jardins.

© Folha de São Paulo, 27/10/2018